La Madre Invernia _ matriz



Linda imagem p representar a essência da Cabanha La Madre!!
A imagem da mãe crioula q zela pelo filho recém nascido (matriz La Madre)!!
Incrível e emocionante!!
O instinto crioulo!!
Foto por Simone Bilhalva




Diablo Charrua - vídeo








"La Madre Invernia" - 3 dias de vida















Fotos S 05 Produção

Por Simone Bilhalva








Parceria sempre!!!

Heroína da Baroneza (Cabanha La Madre) e seu parceiro de campo!






Fotos Simone Bilhalva






Gaúcho - história



Chama-se Gaúcho às pessoas das regiões de campos do vale do Rio da Prata, ligadas à pecuária. Essa região, também conhecida como Pampa, foi colonizada por espanhóis e portugueses, que trouxeram escravos negros. O Gaúcho tem em sua origem, portanto, descendentes desses povos, mais a miscigenação com índios, nativos da região.
As características particulares ao seu modo de vida construíram um meio de vida único, adaptado ao trabalho pecuário, com técnicas que formam uma cultura própria.
O termo “Gaúcho” já foi usado, por motivos políticos, como termo depreciativo dos Habitantes do Rio Grande do Sul, na época do Império, e foi adotado pelo povo do sul como símbolo dos valores culturais da região. A influência do nativismo argentino, no final do século XIX expressa, também, a construção de um mito fundador da cultura da região.
Os gaúchos são conhecidos como exímios cavaleiros e é quase impossível associarmos a imagem de um gaúcho sem a unirmos a do Cavalo Crioulo uma cruza entre o crioulo-chileno e a raça cardal (raça nativa do RS). O cavalo do gaúcho "era tudo o que ele possuía neste mundo". Durante as guerras do século XIX, que ocorreram na região, chamada, atualmente de Cone Sul, as cavalarias de todos os países eram compostas quase que inteiramente por gaúchos e seus Cavalos Crioulos.
Os Cavalos Crioulos vêm sofrendo pequenas alterações, como o encurtamento dos membros anteriores para facilitar os giros, tornando o cavalo mais ágil.
No século XIX era quase impossível encontrar alguém na Província do Rio Grande do Sul que não utilizasse cavalos, e não apenas os trabalhadores das fazendas e ranchos, os escravos e os habitantes da cidade se locomoviam utilizando o cavalo, muito similar ao Crioulo que conhecemos hoje, que demonstrava, já naquela época, grande diversidade e resistência.
Naquela época a pessoa que não soubesse montar ou que se encontrasse desmontada, não só causava estranheza, mas também era depreciada.











Cavalo Crioulo de perto - exposição








Fotos: Simone Bilhalva / maio 09

S05 Produção

Crioulo - Dados Técnicos

Origem: América do Sul

Altura: Mede de 1,35m a 1m52m

Caráter: É um animal compacto, robusto e inteligente. Apresenta a cabeca curta e larga, afilando-se em forma de cone, focinho saliente, face reta com olhos expressivos afastados lateralmente, orelhas curtas empinadas. O pescoço é musculoso, inserido em espáduas fortes e profundas, com peito largo. O dorso é curto, com costelas bastante elásticas e lombo bastante poderoso. A garupa é arredondada e musculosa. As pernas são curtas, com ossatura excedente, quartelas curtas, com patas pequenas e duras.

A América do Sul produz uma das raças de cavalo mais vigorosas do mundo - o pequeno Crioulo, montaria dos gaúchos das grandes criações que se estendem na parte central do continente. Este parece, com pequenas variações na estatura e no requinte do tipo, como o Crioulo da Argentina e do Uruguai, o Crioulo do Brasil, os tipos Costeño e Morochuco do Peru, o Caballo Chileno do Chile e o Llanero da Venezuela. Embora alguns destes tipos sejam atualmente bastante diferenciados do tipo Crioulo básico, todos descendem da mesma criação espanhola importada pelos conquistadores do sécu8lo XVI. Os requintes da raça são devidos às variações de temperatura e da qualidade das pastagens, por serem criados nas colinas ou nas planícies e pela criação seletiva visando a qualidades particulares de acordo com as exigências locais.
O Sangue básico vem do Andaluz, do Berbere e do Árabe. Seu porte pequeno e seu vigor são devidos a uma rigorosa seleção natural de aproximadamente 300 anos, em cujo período rebanhos de Crioulos se tornaram selvagens ou semi-selvagens nas planícies. Muitos afirmam que a curiosa distribuição de cores ruiva e do tipo baio, exclusiva do Crioulo, evoluiu como uma colocaração que serve de proteção natural.
Especialmente na Argentina, o povo tem grande orgulho da resistência do Crioulo, e são mantidos testes de resistência para selecionar os melhores para a procriação. Uma prova anual é realizada pelos criadores, na qual os cavalos devem cobrir uma distância de 752 km em quinze dias, carregando uma carga de 110 kg, sem nada para comer ou beber, exceto aqueles alimentos que eles mesmos possam encontrar pelo caminho durante o descanso.

PADRÃO DA RAÇA

1. CABEÇA

PERFIL: sub-convexo; retilíneo; sub-côncavo
COMPRIMENTO: curta
GANACHA: delineada; forte e moderadamente afastada
LARGURA:
Fronte – larga e bem desenvolvida
Chanfro - largo e curto
ORELHAS: afastadas; curtas; bem inseridas; com mobilidade
OLHOS: proeminência; vivacidade

2. PESCOÇO
INSERÇÕES:
Cabeça – limpa e resistente;
Tórax – rigorosamente apoiada no peito
BORDO SUPERIOR: sub-convexo; crinas grossas e abundantes
BORDO INFERIOR: retilíneo
LARGURA: amplo; forte; musculoso
COMPRIMENTO: mediano

3. LINHA SUPERIOR

CERNELHA: destaque moderado; musculosa
DORSO: mediano; musculoso; bem unido a cernelha e ao lombo
LOMBO: musculoso; unindo suavemente o dorso e a garupa
GARUPA: moderadamente larga e comprida; levemente inclinada proporcionando boa descida muscular para os posteriores
COLA: com a inserção dando uma perfeita continuidade à linha superior da garupa. Sabugo curto e grosso, com crinas grossas e abundantes.

4. TÓRAX, VENTRE E FLANCO

PEITO: amplo; largo; profundo; encontros bem separados e musculosos
PALETAS: inclinação mediana; comprimento mediano; musculosas, caracterizando encontros bem separados
COSTELAS: arqueadas e profundas
VENTRE: sub–convexo, com razoável volume; perfeitamente unido ao tórax e flanco
FLANCO: curto; cheio; unindo harmonicamente o ventre ao posterior

5. MEMBROS ANTERIORES E POSTERIORES

BRAÇOS E COTOVELOS: musculosos; braços inclinados; com cotovelos afastados do tórax
ANTEBRAÇOS: musculosos; aprumados; afinando-se até o joelho
JOELHOS: fortes, nítidos, no eixo
CANELAS: curtas, com tendões fortes e definidos; aprumadas
BOLETOS: secos, arredondados, fortes e nítidos; machinhos na parte posterior
QUARTELAS: de comprimento médio; fortes, espessas, nítidas e medianamente inclinadas
CASCOS: de volume proporcional ao corpo, duros, densos, sólidos, aprumados e medianamente inclinados. De preferência, pretos
QUARTOS: musculosos, com nádegas profundas. Pernas moderadamente amplas e, musculosas interna e externamente
GARRÕES: amplos, fortes, secos. Paralelos ao plano mediano do corpo, com ângulo anterior medianamente aberto



:: Textos retirados de Tudo sobre Cavalos de Martins Fontes e do Site da ABCCC ::






OS CAVALOS CHILENOS NO BRASIL

Eles adicionaram impulsão, agilidade, eqüilíbrio e velocidade ao cavalo crioulo criado no Brasil. Agregaram qualidade às mais tradicionais e experientes cabanhas gaúchas e hoje são fundamentais na valorização de um bom animal. Há quem diga que quem quer concorrer em provas como o Freio de Ouro com animais sem descendência chilena tem remotas chances de vencer. Os dados reforçam essa teoria: mais de 50% dos finalistas do Freio têm sangue do Chile.

- Tivemos sorte porque os primeiros exemplares chilenos que chegaram aqui eram extremamente melhoradores: modificaram e modernizaram a morfologia do cavalo brasileiro - explicou o proprietário da Cabanha Os Charruas, João Rouget Peres Wrege.

A SAGA DO SANGUE CHILENO



Em 1972 seu Luiz Martins Bastos teve uma atitude pioneira ao trazer o inesquecível La Invernada Aniversário para o país! Começava aí a história do cavalo chileno de origem em terras brasileiras.

Depois, durante uns sete anos, as portas do Chile ficaram fechadas para o mercado brasileiro. O problema foi resolvido em equipe: em 1978 o criador chileno Gonzalo Vial, do premiadíssimo criadero Las Callanas, convidou um grupo de brasileiros para ir até o Chile conhecer o trabalho de seleção que desenvolvia por lá. Nessa ocasião, Vial presenteou os amigos com o macho Las Callanas Bailongo. Surgiu o impasse: como trazer o presente para o Brasil?

- O Chile estava com problemas com a Federação Internacional de Criadores de Cavalos Crioulos e o Vial propôs gestionar junto às autoridades do Chile para solucionar a questão. A partir daí se desenrolou a reabertura do mercado - lembrou Wrege.

A parceria de Wrege e Vial também deu origem à maior oferta de ventres importados do Chile no Brasil: o Leilão Genética de Campeões abriu um espaço comercial importante para suprir as necessidades do cenário crioulista nacional.

O CAVALO BRASILEIRO

É inegável que as linhagens chilenas se consagraram graças aos benefícios que trouxeram à nossa criação, mas é mesmo a mescla dos sangues que faz o nosso cavalo crioulo ser tão versátil.

Palavras de quem conhece:

- O nosso cavalo ele é todo mediano, sem nenhum extremismo... tanto é que só um animal chileno puro ganhou o Freio. É a combinação dos sangues que faz o nosso cavalo: ele é mediano no tamanho, tem um pouco do brasileiro, do chileno, do argentino e essa mescla transformou nossos animais nos melhores da América - disse o leiloeiro Fábio Crespo.

João Rouget Wrege concorda:

- A partir dos cruzamentos com sangues chilenos, rio grandenses, argentinos e uruguaios que já tínhamos aqui, conseguimos cavalos de troncos alongados, de musculatura mais definida, de pescoços leves, de quartos profundos, de garupas alongadas e com um excelente temperamento: manso e calmo, porém ágil e veloz.

Meus amores



Entre os amores que eu tenho
O pingo, a china e o pago
E esta guitarra que trago
Das origens de onde venho

E o poncho toldo cigano
Que balanceia nas ancas
Do pingo gateado ruano
Malacara, patas brancas

No rancho sobre a coxilha
Contemplando a várzea infinda
Tenho a xirua mais linda
Do que flor da maçanilha

Deixo que a lua se estenda
E o mundo fica pequeno
Enquanto bebo o sereno
Nos lábios da minha prenda

Nesta tropeada reiuna
A camba do freio é o norte
E apenas mendingo a sorte
Que me deu tanta fortuna

É a sina dos cruzadores
Andar caminhos sem fim
Sou dono dos meus amores
Só tu és dona de mim...








verdade campeira



"Um sul de verdade campeia em meus olhos
De bota e bombacha, montado a capricho
De alma amansada curtida da lida
Com a doma da encilha na ponta dos cascos...
Um sul de verdade galopa comigo
Sujeitando o pingo nas cambas do freio
Sovando os arreios nas léguas do pago
Reunindo o gado num pelado de rodeio..."










arte crioula




"...Paleteada é lida bruta
Nascida nas "escaramuças"
Quando se apartavam tropas
Em "machaços" atropelos
A encontro e a bico de bota
Tirava o boi do refugo
que reboleava o sabugo
na direção do sinuelo."












Camperiada boaaaaa!!!










Cristal - BR 116







AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA E SEUS EFEITOS DIRETOS SOBRE O DESEMPENHO DE CAVALO

Num país como o Brasil, onde a água é um nutriente abundante, muitas vezes não damos à devida importância a este nutriente. A água devida sua características bioquímicas, desenvolve papel importante dentro da nutrição animal, assim como e principalmente no metabolismo animal. Desta forma, uma pequena revisão sobre o consumo de água por eqüinos é apresentada com intuito de despertar para quantidades de água consumida assim como qualidade.
Apesar de ser um composto bastante simples, formado de duas moléculas de hidrogênio e uma de oxigênio (H2O), a água é o mais importante de todos os nutrientes essenciais para a manutenção da vida. Fornece o material estrutural essencial para o protoplasma celular. Atua como solvente e meio onde ocorrem as reações químicas com outras substâncias essenciais. É o maior constituinte do sangue, o principal mecanismo de transporte do organismo. Serve como substrato para várias reações metabólicas. Protege tecidos e órgãos, contra choques e mantém lubrificados vários meios, como as articulações. Mantém o equilíbrio físico e químicos dos fluidos intra e extracelulares, e atua na manutenção da temperatura corporal.
Além disto, o consumo de alimento e conseqüentemente o fluxo da digesta no trato digestivo dos animais é influenciado por vários fatores, como espécie, idade, estado fisiológico, exercícios, temperatura ambiente, ingredientes da dieta, tamanho da partícula, freqüência de alimentação e teor de fibra da dieta ou ração completa e também devida a qualidade de água fornecida aos cavalos.
Segundo Martin-Rosset (1990), a quantidade de alimentos que um cavalo pode ingerir varia de acordo com o teor de matéria seca dos alimentos, com o peso vivo do animal, com seu desempenho e com o seu estado fisiológico. A capacidade dos diferentes segmentos do trato gastrintestinal, a taxa de passagem da digesta, a concentração dos nutrientes na digesta e principalmente, as necessidades energéticas são os fatores mais expressivos que explicam a regulação do consumo de matéria seca dos eqüinos (Frape, 1992).
Os eqüinos necessitam de uma fonte de água de boa qualidade a ser fornecida em quantidades satisfatórias diariamente para suas funções fisiológicas normais. Limpar os bebedouros freqüentemente, removendo algas e outros materiais que possam estar prejudicando aspectos qualitativos da água, como restos de alimentos e insetos, são medidas necessárias para manter um consumo de água adequado pelos animais. Apenas recomenda-se restringir o consumo de água momentos antes e durante a recuperação dos animais após realização de exercícios, quando o batimento cardíaco e os movimentos respiratórios estão elevados (Lewis, 2000). Assegurar um consumo de água adequado é fundamental em eqüinos expostos a exercícios prolongados ou em ambientes quentes.
O índice de água corporal dos eqüinos é relativamente constante (68 a 72 % do peso total), sendo que a exigência mínima de água pelos eqüinos em mantença está diretamente correlacionada às perdas. As principais formas de perdas de água são as excreções através da urina, das fezes, do suor, da evaporação nos pulmões e pela secreção de leite (Robinson e Mccance, 1952; Mcdonnell et al., 1999).
A quantidade de água consumida pelos eqüinos está relacionada a diversos fatores, como já destacado anteriormente, a composição química bromatológica dos alimentos associada especialmente ao conteúdo de proteínas, minerais e fibra da dieta, porém, a digestibilidade das dietas, a temperatura e a umidade relativa do ar, a atividade física e o estágio fisiológico em que se encontram os animais são efetores cumulativos sobre as perdas e têm que ser compensadas pela ingestão de água (Kristula e Mcdonnell, 1994; Mcdonnell e Kristula, 1996).
Neste contexto, o NRC (1989) destaca que um dos fatores mais importantes que influenciam no consumo de água é a ingestão de matéria seca, sendo recomendado que os cavalos bebam 2 a 3 litros de água / kg MS ingerida. A restrição ao consumo de água pode levar a uma depreciação do apetite e redução no consumo voluntário de alimentos.
Observando o consumo de água a vontade durante ensaios de metabolismo com cavalos em mantença, sugeriu se que a possibilidade de realização de equações de regressão que expliquem o consumo de água em função da matéria seca ingerida, com grau elevado de confiança. No entanto, embora a literatura relate que cavalos à pasto ingiram água somente uma ou duas vezes por dia, é evidente a falta de dados sobre ingestão voluntária de água.
A avaliação objetiva dos sistemas gerenciais sobre animais e efeitos associados à saúde e o bem-estar animal têm demonstrado ser oportuna e importante tal averiguação, especialmente, a investigação da quantidade de água consumida por cavalos estabulados (Freeman et al., 1999). Desta forma, o consumo de água pelos eqüinos está ligada diretamente a vários fatores que podem prejudicá-lo quando ao desempenho e saúde caso não sejam atendidas as quantidades e qualidades da água ideal.
Em nutrição animal, sempre recomendasse que a qualidade de água fornecida aos animais, seja tão boa quanto a água destinada ao consumo humano, assim fornecendo água a vontade, estaríamos garantindo que os animais não tenham seus consumo de água restringidos e sim disponibilizados para atender as exigências fisiológicas de cada categoria animal.










***


"Por estas voltas de campo
andei cansando o cavalo...
Andei rodando esporas
sovando tantas badanas
trazendo junto dos tentos
minha querência em rodilhas.
Olhando o verde dos campos
renascer junto às flexilhas...
Pra Quem olhasse depois
duas estampas Pacholas
levando o verde nos olhos
e a querência à bate-cola.
Nem se daria por conta
que o sustento vem da gente
e só bebe a melhor água
quem descobrir a vertente..."