O cavalo crioulo é o que sofreu uma seleção natural da natureza. Carrega consigo uma carga maior de rusticidade em comparação aos outros. Por ser mais forte, é mais difícil de adquirir alguma doença.
Fonte:Inema |
O que é um cavalo Crioulo?
cuidados com os cavalos crioulos
O cavalo crioulo, por ser um animal reconhecidamente "campestre", que trabalha na lida do campo tanto quanto o gado, não precisa de muitos cuidados. É um tipo de cavalo que foi adaptado aos serviços das estâncias. |
CRIOULO
Paralelamente as criações, alguns que foram se perdendo da comitiva de Cabeza de Vaca durante as suas campanhas na região passaram a se criar livremente nas planícies do conesul do continente americano, vivendo em estado selvagem por cerca de quatro séculos. Nesse período, as duras condições do clima acabaram criando, através da seleção natural, uma raça extremamente resistente a alta amplitude térmica, quanto à seca e à falta de alimento.
Assim como os mustangues norte-americanos, os animais que deram origem à raça crioula eram caçados e domados tanto pelos índios cavaleiros, os charruas, quanto pelos estancieiros.
Atualmente, a raça crioula está espalhada por todo o Brasil, mas especialmente no Rio Grande do Sul, onde está o principal símbolo da raça, os descendentes de La Invernada Hornero, de Uruguaiana.
Doenças do Sistema Musculoesquelético
A claudicação ou manqueira é geralmente o primeiro indício de que uma lesão está presente seja ela em função da dor ou impedimento mecânico. Qualquer sinal de mudança no comportamento animal deve ser considerado pois, muitas vezes é possível diagnosticar o problema no início aumentando as chances de recuperação.. As lesões mais comumente encontradas são fraturas por choque ou sobrecarga, tendinite dos tendões flexores digital superficial e profundo, fragmentos ósseos intra-articulares, dentre outras.
Sempre que for identificado algum sinal de lesão é essencial tomar as medidas necessárias para controlar a evolução do caso evitando assim que o problema torne-se crônico e às vezes irreversível.
Deve-se sempre priorizar a prevenção que consiste desde uma alimentação balanceada até medidas fisioterápicas ao termino do exercício. Também é comum na prática veterinária o uso de antiinflamatórios, mas vale ressaltar que os mesmos devem ser utilizados com responsabilidade e obedecendo critérios como dosagens e tempo de utilização, caso contrário o uso indiscriminado dos antiinflamatórios pode ocasionar problemas em outros sistemas.
Os proprietários, treinadores e médicos veterinários devem sempre estar atentos e informados quanto a tudo que diz respeito às características e comportamento individual dos animais, pois geralmente as doenças do sistema musculoesquelético são multifatoriais.
Considerando o tipo de exercício executado pelos animais da raça Crioula nas provas funcionais ou quando são utilizados no serviço em fazendas sugere-se que as possíveis causas de claudicação são as artrites precoces de jarrete, síndrome do navicular e fratura de quartela.
Alterações conformacionais dos membros em potros recebem especial atenção, pois alguns casos podem ser solucionados desde que seja diagnosticado cedo o que permitirá o estudo da melhor técnica de correção a ser utilizada.
Dentre as principais lesões relacionadas ao sistema musculoesquelético podem-se citar as exostoses mediais devido ao choque dos cascos no segundo e terceiro metacarpianos ao realizarem giros rápidos, paradas bruscas e alterações abruptas de direção, as exostoses laterais devido à sobrecarga de peso no quarto metacarpiano. Dores musculares também estão presentes associadas ao excesso de exercício, alterações nutricionais, falta de alongamento e secundariamente a outras lesões. As estruturas tendíneas também são freqüentemente acometidas por lesões inflamatórias que comprometem a função do animal devido à dor contínua. Quando esse tipo de lesão não recebe a devida importância ocorre comprometimento importante das estruturas e dependendo do caso o tratamento é demorado (meses a anos) e, consequentemente é preciso maior investimento financeiro ou ainda o quadro torna-se irreversível.
Sinais como a claudicação, dor à palpação local, aumento de volume e temperatura, posicionamento irregular em repouso e mudanças comportamentais como agressividade ou recusa ao exercício são dados importantes que auxiliam no diagnostico de lesões musculoesqueléticas. O uso de recursos como o ultrassom, termógrafo e das radiografias permitem um diagnóstico mais preciso quanto ao grau, tipo e localização da lesão.
Atualmente, as possibilidades terapêuticas têm sido aprimoradas de acordo com a função do cavalo, tipo de lesão e gravidade da mesma, assim como dos recursos financeiros disponibilizados pelo proprietário.
A combinação terapêutica muitas vezes permite a completa recuperação do animal desde que o tratamento seja seguido corretamente, assim como as recomendações do Médico Veterinário em relação aos períodos de repouso e retorno gradual às atividades.
Cada animal deve ser avaliado levando em consideração suas características individuais, para assim determinar o melhor tratamento.
O tratamento inicial, geralmente consiste na administração de antiinflamatórios tópicos e/ou sistêmicos. A utilização de técnicas de fisioterapia ou até mesmo correção cirúrgica são necessárias nos casos mais complicados. Falando-se de fisioterapia podemos destacar as técnicas de ultrassom e laser terapêutico que podem ser utilizados para diminuir a dor e a inflamação local.
Também se pode utilizar o ferrageamento corretivo que muitas vezes é o suficiente para solucionar o problema.
Os sábios já diziam: “melhor prevenir do que remediar”. Acreditando neste pensamento recomendo sempre cautela aos treinadores de cavalo quanto ao grau de esforço aplicado no cavalo atleta, respeitando sempre o limite individual de cada animal.
Quando se obtem conhecimento sobre a predisposição das principais lesões ocasionadas pelo treinamento é possível aplicar técnicas de terapia preventiva como a crioterapia que nada mais é do que a aplicação de gelo por não mais que vinte minutos principalmente na região dos tendões atenuando os sinais de inflamação pós-exercício.
Sem dúvida a principal forma e mais efetiva de prevenção no caso das doenças de ordem musculoesqueléticas são o casqueamento e ferrageamento bem realizados.
Luciane Silveira Arts
Hino Rio Grandense
Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade
Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
II.
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Refrão
Mostremos valor e constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
O Hino Rio-Grandense é o hino oficial do estado do Rio Grande do Sul. Tem letra de Francisco Pinto da Fontoura, música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real. A obra original possuía uma estrofe que foi suprimida, além de uma repetição do estribilho, pelo mesmo dispositivo legal que a oficializou como hino do estado - A lei nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966.
Como encilhar um cavalo?
Entrevista de Pablo para o Programa Brasil RS na TVE RS.
Confira outros vídeos no Brasil RS - Turismo e Desenvolvimento:
http://www.youtube.com/user/BrasilRS00
Ou assista os vídeos direto nos programas exibidos na TVE do Rio Grande do Sul, na íntegra em:
http://www.youtube.com/user/s05produtosespeciais
.
Entrevista TVE -RS - Cavalgadas e Acampamentos
Entrevista de Edmilson dada ao Programa Brasil Rs na TVE RS contando as camperiadas de amigos que curtem a vida no campo como um hobby.
Mais em: http://www.youtube.com/user/BrasilRS00?gl=BR&hl=pt#p/u/6/9rQL0btsH1E
Confira outros vídeos no Brasil RS - Turismo e Desenvolvimento:
http://www.youtube.com/user/BrasilRS00
Joca Martins conta viagem p o Brasil RS - TVE
Confira outros vídeos no Brasil RS - Turismo e Desenvolvimento:
http://www.youtube.com/user/BrasilRS00
Função
|
|
|
|
|
|
|
|
O guerreiro no lombo do cavalo e no descanso dos pelegos
Estes heróis de bastidores merecem sempre o respeito e a admiração!
Na história da Cabanha La Madre, um destes heróis se destaca, e, a ele nossa homenagem:
Esses campeiros que todo dia encilham baios em comunhões
Deixam na terra marcas de cascos andejam campos nas serrações
Batendo a marca pelas estradas onde se perdem imensidões
Buscam na fonte de água boa matar a sede dessas paixões
Só mesmo o tempo que apaga sonhos e mostra à vida suas razões
Traz sem a pressa sem que se peça um sonho novo aos corações
E quando a lida lhes cobra força sentam suas garras em redomões
Rangendo bastos a campo fora gastam esporas pelos fundões
Esses campeiros que todo dia trocam suas vidas por ilusões
Floreando baios gastando esporas merecem mais que simples canções
Amontam potros, baguais, ventenas honrando a força dos seus garrões
E se sustentam no tirador soltando armada nas marcações
E cai a tarde por entre os cerros maragateando as amplidões
E cevam mates de erva buena contam histórias pelos galpões
E lembram versos e cantorias na parceria dos violões
As mãos campeiras semeiam notas por entre as primas e os bordões
A mesma noite que traz os medos e os segredos de assombrações
Acende estrelas e olhos lindos brilhando tantas constelações
El Bocal - Leonel Gomez
Que la de un criollo bagual
Con su crinera enredada
Esperando rienda y bocal...
En el palenque, clavado,
Frente a la estancia, el zorzal;
Cuantas golpeadas de potro
Que allí se ataran el bocal...
Y así salían en corcovos
Hasta el desarrollo del potro,
Y entonces el bocal, colgadito
En la ramada esperaba por otro...
Cuando los dias se iban
Y el trabajo lo hacía redomón;
El domero, domingueando salía
Al pueblito, de su gaucho rincón...
Al bocal, que hace del potro
Tchê caballo del hombre campero;
En esos versos, un regalo sencillo
Que le entrega de alma, un domero...
El Bocal - Leonel Gomez

Bastos, Potros E Guitarras
César Oliveira e Rogério Melo
Basto, potros e guitarras
Guitarras, potros e bastos
Cantigas cheirando a pastos
Milongas, polcas, chamarras
Um maula berrando forte
Um “recal” ringindo os tentos
“Contra-punteando” com os ventos
Que se levantam do norte
Se eu pudesse cantar versos
Como sou esporeador
Conquistava a china Rita
Cantando versos de amor
D’um potro faço a guitarra
Da guitarra faço potro
E antes que a noite me alcance
Largo um e encilho o outro
Quem me dera Ter na alma
O corpo de um “Martin Fierro”
E as batidas de um cincerro
Me atormentando a calma
Quem me dera Ter nos dedos
O que sobra nas esporas
Pra guitarrear nas nas auroras
E revelar mil segredos
Porém me sobra o que tenho
Pois tenho pouco floreio
Meu canto é mescla das ânsias
Dos que vivem dos arreios
Sovéus, maneias e “riendas”
Fazem parte dessa farra
Porque a vida entreverou
Bastos, potros e guitarras

Cavalos crioulos são personagens da história do Uruguai
Raça chegou ao país há 500 anos. Selvagens pela própria natureza, animais ficam mansos e obedientes depois de treinados.
Ao cruzar a fronteira mais ao sul do Brasil, encontra-se uma paisagem bastante familiar. A vegetação baixa e enormes pastagens naturais dão impressão de que ainda estamos nos campos do Rio Grande do Sul. O desafio do Globo Repórter era desvendar um Uruguai que o Brasil não conhece: selvagem, místico, cheio de riquezas naturais. Um roteiro de mais de dois mil quilômetros de estrada e muitas surpresas.
Homem e a natureza convivem em busca de harmonia desde os tempos da colonização. Para dominar a imensidão do pampa, antes, era preciso domar o cavalo, que chegou ao Uruguai pela mão dos conquistadores espanhóis, há 500 anos.
Eram animais treinados para a guerra, mas as fugas e o abandono no campo fizeram deles cavalos selvagens. A seleção natural, em um ambiente de inverno rigoroso, preservou os mais fortes. Surgiu uma raça resistente, bem adaptada: o cavalo crioulo – selvagem pela própria natureza, mas manso e obediente depois de treinado.
Até que um cavalo selvagem se transforme em um animal dócil, manso e tranquilo – até que alguém sem muita experiência se arrisque a montar – são mais ou menos três meses de treinamento. E tudo começa no curral, nas mãos do domador.
O domador é determinado e paciente com o animal que vai ser montado pela primeira vez. Entende o medo e a aflição diante uma tarefa nova, desconhecida. A primeira montaria é cercada de muita tensão. O animal parece um pouco assustado, testa o domínio do cavaleiro. É como se homem e animal disputassem quem está no comando. Mas o domador não se abala e mostra pulso firme na condução. Em seguida, o animal já não resiste.
"Com violência, fica mais difícil domar o cavalo. Se você o maltrata cada vez que o encilha, o cavalo vai ficar com medo cada vez que você o encilhar", explica o domador Rodrigo Silveira.
Uma égua está em um estágio mais avançado: começa a ser treinada para competições e dá um show. Mostra tudo o que já aprendeu.
"Dá gosto andar em um cavalo crioulo. Além de servir para trabalhar, andar em um cavalo crioulo, com a docilidade e a funcionalidade que ele tem, é tudo", diz o treinador de cavalos Pablo Durán.
Hoje, o cavalo crioulo é um companheiro inseparável de quem trabalham nas fazendas, até na hora do descanso, depois de um dia de sol. É um personagem da história, riqueza viva sobre o chão do Uruguai.
Globo Repórter
Cavalo Crioulo
História: Originário das grandes planícies dos pampas até as encostas dos Andes, descende dos cavalos trazidos pelos colonizadores espanhóis. Adaptou-se ao frio intenso e ao calor desgastante, tornando-se um animal muito resistente.
Características: Apesar do baixo porte, possui musculatura consistente e ossatura compacta. Extremamente ágil e resistente, foi feito para trabalhar com gado.
Aptidão: Além de sua funcionalidade na lida com o gado, tem se destacado nas provas do Freio de Ouro e vencido as principais provas de rédeas do Brasil. A raça foi sensação em algumas provas nos EUA.
No Brasil: Durante séculos, povoou o sul do Brasil, Uruguai, Argentina, Chile e Paraguai, mas agora está conquistando todo o país. São cerca de 140 mil animais vivos registrados e distribuídos entre aproximadamente 14 mil proprietários.
Fonte: www.mercadodecavalos.com.br