Adão Carrazzoni de Jesus
TUm soneto que enaltece a minha terra,
Que cante seus heróis, suas belezas,
Descrevendo coxilhas e canhadas,
Rio, matas, furnas, profundezas.
Está fora por certo, do meu pulso,
Longe estará também, da minha mente,
Que sonha e vê o futuro do Rio Grande,
Mas não sabe descrever tudo o que sente!
O Rio Grande está em mim, eu sou a terra
Que o lavrador arou sobre as coxilhas,
Que é pó dourado no céu do meu rincão!
Quero morrer ao cantar do quero-quero,
Ouvindo o mugir do gado nas flexilhas
Na terra cujo mapa é um coração...
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